Vacinação é fundamental na prevenção

Vacinação é fundamental na prevenção (Foto: Daniel Pinto/Arquivo)
Fundamentais como processo de proteção à saúde, as vacinas são recomendadas não apenas nos primeiros meses da infância, como ao longo da vida. Estabelecido pelo Ministério da Saúde de acordo com a necessidade de cada fase da vida, o Calendário Nacional de Vacinas preconiza pelo menos 14 que precisam ser recebidas por toda a população. 
Indicada logo após o nascimento, a vacina BCG, que imuniza contra a tuberculose, é uma das primeiras que devem ser tomadas por toda a população no início da vida. “As vacinas funcionam como um processo de proteção e precisam ser recebidas. Nós temos um histórico importante de redução da mortalidade e a morbidade através da ação das vacinas na população”, explica a coordenadora estadual de imunização da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Jaíra Ataíde.
“O Brasil trabalha com um calendário de vacinas específico que comporta uma composição de vacinas para doenças que, naquele período, deixa a população mais vulnerável”.
Mais frequentes durante a infância, as vacinas também não podem ser esquecidas na fase adulta. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinas disponibilizado pelo Ministério da Saúde, algumas vacinas precisam ser reaplicadas com o passar do tempo.

FEBRE AMARELA
Iniciada aos nove meses de idade, a vacina contra a febre amarela precisa ser recebida novamente ao longo da vida a cada dez anos. O mesmo é recomendado para a vacina dupla adulto, que imuniza contra o tétano e difteria e que também deve ser reforçada continuamente a cada dez anos. 
“As vacinas são eficazes e eficientes. Há comparações que apontam que só a água potável é mais eficiente que as vacinas para a saúde”, aponta Jaíra. “Não podemos deixar de lado a importância da vacinação, sobretudo a da gripe que normalmente é a porta de entrada para outras doenças oportunistas”. A vacinação contra a gripe, que encerraria no dia 22, foi prorrogada para até o próximo dia 05 de junho.
Como exemplo da eficácia dessa forma de medicamento, a coordenadora de imunização aponta o controle da chamada gripe aviária – que em 2003 acometeu alguns criadores de frango na Coreia do Sul. “No caso da gripe aviária, chegamos com a vacina que conseguiu fazer um controle daquilo que seria uma pandemia e que não foi graças à vacina”, recorda. “Através das vacinas e pela ação gradativa delas também se chegou à erradicação da varíola no país, que é uma doença perigosa. As vacinas têm um grande impacto na saúde pública e por isso precisam ser recebidas”.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO
BCG – imuniza contra formas graves de tuberculose
Hepatite B
Penta – imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.
VIP/VOP – imuniza contra Poliomielite (paralisia infantil)
Pneumocócica 10V – imuniza contra bactérias que causam doenças como meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia
Rotavírus Humano – imuniza contra diarreia por rotavírus
Meningocócica C – imuniza contra a bactéria meningocóco C, que causa meningite
Febre Amarela
Hepatite A
Tríplice Viral – imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola
Tetra Viral – imuniza contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora)
HPV
Dupla Adulto – imuniza contra difteria e tétano
dTpa – imuniza contra Coqueluche, Tétano e Difteria (gestantes)
(Diário do Pará)

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem