FILHOS ILUSTRES


DR. JOÃO HIPÓLITO

Nascido em 10 de agosto de 1876, na Cidade de Igarapé-Miri, o Dr. João Hipólito, fez o curso ginasial em Belém e os estudos universitários em São Paulo, onde diplomou-se bacharel em Ciências Jurídicas, no ano de 1900. Sendo conteporâneo do Presidente Artur da Silva Bernardes, com quem correspondia-se constantemente me termos amistosos e fraternais de goleguismo estudantil, e também com Raul Soares, mais tarde ministro, além de outros vultos eminentes do cenário politico-Administrativo Nacional, na década de 1920/1930.

Casado com a Srª Gemina Bastos Mercês, teve desse consórcio os seguintes filhos: Celuta, Zalila, Vitorina, Alexandre, Joana D'arc, Agostinho, Ruth e Mariana.

Homem simples e pobre, nunca quis separar-se de seus companheiros, não obstante os insistentes convites de seu grande amigo, ex-colega de turma e de República, o então presidente Artur Bernardes que chegara a colocar à sua disposição a escolha de um cargo de projeção que desejasse, tanto no Pará como no Sul do país, assegurando-lhe passagem e estada na capital da República, sob o beneplácito Presidencial. Todavia, nada o demovia de seu arraigado regionalismo.

Possuídor de sólida cultura e invulgar tenacidade para enfrentar a adversidade que lhe fora a constante de um destino ingrato, a tudo recusara, só para não sair de Igarapé-Miri, sua terra natal, até quando jungido pelas circunstâncias de premente situação econômica, aceitou a promotoria pública do município de Breves, bem distante da Cidade de seus sonhos.

Faleceu em Belém, no dia 27 de junho de 1939, extinguindo-se com o seu desaparecimento um dos mais ilustres filhos de Igarapé-Miri. Seus funerais foram custeados pelo Governo do Estado do Pará, em homengem a sua longa vida pública, exercida com sabedoria, probidade e virtude; que sempre foram reconhecidas pelo então governador Joaquim Cardoso de Magalhães Barata, de quem sempre fora adversário político declarado.


 
 
 
 PINDUCA

Pinduca, é um dos maiores representantes da cultura popular no Brasil. Cantor e compositor , o "Rei do Carimbó" (como é carinhosamente conhecido em todo Brasil) criou ritmos, como: Sirimbó, Lári-Lári, Lambada e Lamgode.

Ele já gravou 30 discos em trinta anos de carreira. Desde 1973, quando gravou seu primeiro disco, até seus últimos lançamentos realizados pela Somzoomsat, onde destaca-se o seu 29º com Pinduca ao Vivo e agora, lança o seu 30º CD. Pinduca divulgou seus ritmos em vários países: Bolívia, Peru, Colômbia, Angola, Guiana Francesa e fez um grande sucesso na excursão realizada em Agosto de 2000 para Alemanha, com sua banda completa, onde participou do festival de música brasileira HEIMATRLANGE.

Seu maior interesse como ele mesmo diz, é levar o nosso Estado, a cultura musical paraense e as coisas do Pará, a todos os lugares onde vai se apresentar com os seus shows.

Natural da cidade de Igarapé-Mirim, interior do Estado, é de uma família de músicos, seu pai José Plácido Gonçalves, falecido no dia 06/09/1997 com 103 anos, era professor de música, foi com ele que Pinduca aprendeu as primeiras notas musicais. Sua mãe Luzia Tereza de Oliveira Gonçalves, falecida em 04/02/1997 aos 96 anos, teve 13 filhos: 9 homens e 4 mulheres, e todos sabem tocar algum instrumento musical, alguns seguiram carreira profissional. Seu José e dona Luzia foram inspiradores para os carimbós de Pinduca.

Pinduca iniciou sua carreira aos 14 anos, como pandeirista. Certo dia, durante as comemorações da festa de Nossa Senhora do Rosário, na vila de Maiuatá (município de Igarapé-Mirim e Abaetetuba) tocando a alvorada que abriria os festejos às 5 horas no coreto da praça. Nessa época os conjuntos musicais tocavam apenas instrumentos acústicos, com todos os músicos sentados ao redor do cantor, que também cantava sem microfone. Durante a apresentação, ele levantou-se e começou a dançar, enquanto tocava suas maracas. Todos se aproximaram para ver a novidade, e a exibição foi um enorme sucesso.

Com a autorização de seu pai, Pinduca seguiu para Abaetetuba, onde participou da Orquestra Brasil, já com 16 anos. Depois foi para Belém, onde participou da Orquestra de Orlando Pereira, como baterista, nessa época considerado um dos melhores baterista do Pará. Alistou-se no Exército, e seguiu carreira na Polícia Militar até chegar a Tenente Mestre da Banda de Música da PM.

Pinduca formou sua própria banda em 1957, nesse mesmo período o cantor estava organizando a decoração dos chapéus de palha que seriam utilizados na apresentação de uma quadrilha de festa junina, colocando neles, nomes caipiras, como: Tio Bené, Nhô Zé, entre outros. Seu apelido era Noca, mas depois que Aurino Quirino escolheu o chapéu para si com o nome de Pinduca foi um verdadeiro batismo e a partir daquele dia Aurino ou Noca passou a ser Pinduca.

Seu primeiro disco foi gravado em 1973 e vendeu 15.000 cópias, desde a Bahia até Manaus, aí começava o fabuloso sucesso de vendas que Pinduca tornara-se em todo país.

Banda do Pinduca: 12 Músicos e 4 Bailarinas.

Pinduca é casado a 40 anos com Deuzarina Santos Gonçalves juntos tiverem 6 seis filhos.
Otávio Roosevelth, Tânia Ellem, Eloy Kleem, Douglas Rielang, Stanley V, Sheila Jane, e 7 netos: Duanna Mahana, Luan Gonçalves, Alan Kleem, Diego Henrique, Emanuela Gonçalves, Gabriel Douglas, João Vitor. Hoje 4 quatro de seus filhos participam da banda.

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