Agricultores familiares de igarapé Miri, região tocantina, agora produzem açaí o ano inteiro. Uma técnica adaptada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), chamada fluorescência, promove a produção do fruto também durante a entressafra, no período de janeiro a junho. A fluorescência, que é a retirada da espada ou facão que emite o cacho do açaí, permite a indução da safra.
A adaptação da tecnologia surgiu da necessidade de se ter açaí durante os dois períodos do ano, mas, especialmente por conta de necessidade da população local, que tem como uma das principais fonte de alimento, o açaí. No período de entressafra a lata do açaí in natura chegava a atingir R$ 60,00.
O açaí, principal fonte de economia do município, tem pelo menos três mil agricultores familiares dedicados à cultura e previsão de produção recorde esse ano. Só no período de agosto a dezembro, considerando safra, a Emater espera uma colheita de cerca de seis toneladas do fruto distribuídas em 26 mil hectares cultivados. Igarapé Miri produz em média 400 latas de açaí por hectare. Média considerada acima da produção paraense.
O sucesso da colheita está associado ao período das chuvas mais intensas este ano, mas especialmente a técnica de manejo dos açaizais desenvolvida junto aos agricultores pela Emater, que entre outras ações acompanha os agricultores com visitações constantes na propriedade. Ao cultivo do açaí ainda é agregado outro valor: toda a produção é orgânica. Devido ao fenômeno da maré lançante, a cada 15 dias a água dos rios que cortam o município, cobre o solo promovendo uma fertilização natural.
Jobert Pantoja, agricultor familiar morador da comunidade Catimbaua, disse que depois de ter recebido a capacitação por meio da Emater, agora produz o tempo todo. “E no período que considerávamos entressafra agora ofereço três empregos diretos para a atividade no açaizal. Minha renda aumentou em 60%. Com isso a qualidade de vida da minha família também melhorou”, completou o agricultor.
A adaptação da tecnologia surgiu da necessidade de se ter açaí durante os dois períodos do ano, mas, especialmente por conta de necessidade da população local, que tem como uma das principais fonte de alimento, o açaí. No período de entressafra a lata do açaí in natura chegava a atingir R$ 60,00.
O açaí, principal fonte de economia do município, tem pelo menos três mil agricultores familiares dedicados à cultura e previsão de produção recorde esse ano. Só no período de agosto a dezembro, considerando safra, a Emater espera uma colheita de cerca de seis toneladas do fruto distribuídas em 26 mil hectares cultivados. Igarapé Miri produz em média 400 latas de açaí por hectare. Média considerada acima da produção paraense.
O sucesso da colheita está associado ao período das chuvas mais intensas este ano, mas especialmente a técnica de manejo dos açaizais desenvolvida junto aos agricultores pela Emater, que entre outras ações acompanha os agricultores com visitações constantes na propriedade. Ao cultivo do açaí ainda é agregado outro valor: toda a produção é orgânica. Devido ao fenômeno da maré lançante, a cada 15 dias a água dos rios que cortam o município, cobre o solo promovendo uma fertilização natural.
Jobert Pantoja, agricultor familiar morador da comunidade Catimbaua, disse que depois de ter recebido a capacitação por meio da Emater, agora produz o tempo todo. “E no período que considerávamos entressafra agora ofereço três empregos diretos para a atividade no açaizal. Minha renda aumentou em 60%. Com isso a qualidade de vida da minha família também melhorou”, completou o agricultor.
Fonte: Agência Pará - notícias