Após quatro manifestações, o Movimento Belém Livre parece ter se esvaziado. A tarifa de ônibus não baixou, como querem os estudantes. Das 15 mil pessoas que compareceram no primeiro grande ato, apenas 5 mil chegaram ao último. Já percebendo a evasão dos manifestantes, o Movimento promete pressionar mais a Prefeitura de Belém, apresentando propostas concretas para estimular a população a continuar nas ruas. Entre as muitas pautas questionadas pelos manifestantes que tem protestado durante essas duas semanas, o transporte público, saúde, educação e segurança.
De acordo com Nice Gonçalves, do Comitê Passe Livre em Belém, uma reunião na tarde do próximo domingo definirá às próximas ações, no Anfiteatro da Praça da República. “Percebemos que o prefeito não está ligando para o que pedimos. Está vendo se a gente cansa, já entregamos duas cartas com reivindicações e não temos resposta. Vamos começar a radicalizar, no sentido de fazer pressão”, revela.
Sobre a formação de uma comissão para reunir as pautas e levá-las ao Prefeito Zenaldo Coutinho, a militante descarta a possibilidade. “Fica difícil fazer uma comissão porque são muitas causas. É o povo que está na rua, não é uma causa só, não tem líder. Uma comissão não vai representar todo o povo. Se formarmos uma, seremos hostilizados. A nossa proposta é uma audiência pública”, argumenta.
Para levar de volta as ruas os manifestantes, o Comitê quer focar na luta pelo transporte público de qualidade. “Como não tivemos vitória, isso desestimulou alguns e está tirando o povo das ruas, mas vamos provar que é possível baixar a tarifa sem tirar o dinheiro do povo”, esclarece.
DIÁLOGO
Em material divulgado pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho afirmou que está aberto para dialogar com a população e que quer buscar soluções em conjunto, firmando compromissos. (Diário do Pará)
De acordo com Nice Gonçalves, do Comitê Passe Livre em Belém, uma reunião na tarde do próximo domingo definirá às próximas ações, no Anfiteatro da Praça da República. “Percebemos que o prefeito não está ligando para o que pedimos. Está vendo se a gente cansa, já entregamos duas cartas com reivindicações e não temos resposta. Vamos começar a radicalizar, no sentido de fazer pressão”, revela.
Sobre a formação de uma comissão para reunir as pautas e levá-las ao Prefeito Zenaldo Coutinho, a militante descarta a possibilidade. “Fica difícil fazer uma comissão porque são muitas causas. É o povo que está na rua, não é uma causa só, não tem líder. Uma comissão não vai representar todo o povo. Se formarmos uma, seremos hostilizados. A nossa proposta é uma audiência pública”, argumenta.
Para levar de volta as ruas os manifestantes, o Comitê quer focar na luta pelo transporte público de qualidade. “Como não tivemos vitória, isso desestimulou alguns e está tirando o povo das ruas, mas vamos provar que é possível baixar a tarifa sem tirar o dinheiro do povo”, esclarece.
DIÁLOGO
Em material divulgado pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho afirmou que está aberto para dialogar com a população e que quer buscar soluções em conjunto, firmando compromissos. (Diário do Pará)