A doença de Parkinson é uma
patologia neurodegenerativa que afeta os neurônios da região da substância negra
do cérebro. Eles são responsáveis pela produção do hormônio dopamina, que transporta
neurotransmissores por todo o corpo. A dopamina diminuída ou ausente afeta o
movimento e causa vários sintomas. Embora seja considerada uma doença predominantemente
de idosos, acima de 60 anos, também pode acometer pessoas com menos de 50 anos
e uma proporção ainda menor de pessoas com menos de 0 anos. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial acima 65
anos sofre desta doença. O Brasil tem cerca de 200 mil pessoas com esse
problema de saúde.
O que é a doença de Parkinson?
É uma doença neurológica
degenerativa que afeta os movimentos de uma pessoa, mas também apresenta outros
sintomas. Varia de paciente para paciente, mas na maioria dos casos se
desenvolve lentamente. Embora a causa não esteja totalmente definida, ela causa
desgaste da área do cérebro responsável pela produção de dopamina, que tem papel
importante na coordenação dos movimentos do corpo. A falta ou redução de
dopamina causa sintomas como tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular
excessiva, alterações na marcha e na postura. Abaixo está uma lista dos sintomas
mais importantes.
Sintomas da doença de Parkinson Os sintomas mais comuns da doença
de Parkinson são:
- aumento gradual do tremor;
- posição inclinada para a
frente;
- lentidão de movimentos;
- andar com os pés confusos;
- depressão;
- distúrbios do sono, respiração
e micção.
- tremor nos dedos ou mãos,
- tremor na mandíbula, cabeça
ou pernas.
- rigidez muscular; -
distúrbios da fala,
- dificuldades de deglutição;
- dores.
Causas da doença de Parkinson
Acredita-se que a doença de
Parkinson seja desencadeada por uma série de fatores que variam de pessoa para
pessoa, portanto não há evidências de uma única causa da doença. Sabe-se que a
patologia causa uma diminuição na produção de dopamina na área do cérebro
chamada substância negra. Portanto, quando ela está ausente ou reduzida, o
corpo começa a ter problemas nessa área, então começam os tremores e outros
sintomas mencionados acima. Um dos fatores de risco que podem estar associados
ao surgimento da doença são as alterações genéticas. No entanto, eles não são
comuns e são encontrados em vários membros da família. Outro grande problema é
o meio ambiente, que fica exposto a substâncias químicas nocivas, como
pesticidas e metais pesados, que podem causar a morte de neurônios necessários para
a produção de dopamina.
Os jovens podem contrair a doença de Parkinson?
Embora a maioria dos casos de
doença de Parkinson apareça após os 60 anos, aproximadamente 10% dos pacientes
a desenvolvem antes dos 50 anos e 2% têm menos de 0 anos.
Tratamento
Embora não haja cura para a
doença de Parkinson, ela pode e deve ser tratada. O tratamento visa combater os
sintomas e até retardar o seu aparecimento. Segundo o Dr. Alexandre Bosson, “o
tratamento indicado é medicamentoso e, se necessário, cirúrgico. Eles podem ser
ablativos, onde uma pequena quantidade de dano é feita ao cérebro para melhorar
certos sintomas. Ou uma cirurgia mais nova e moderna que envolve a implantação
de um aparelho que realiza estimulação cerebral profunda e produz impulsos
elétricos que ajudam o cérebro a funcionar melhor e de forma mais organizada, diminuindo
os sintomas dolorosos. Além disso, fisioterapia, terapia ocupacional e terapia
da fala são recomendadas para a reabilitação de problemas de fala