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| Com um forte chute, Anderson Silva acabou se lesionando e por nocaute técnico, Weidman venceu o combate do UFC 168. |
Não foi dessa vez, de novo! Anderson Silva prometeu que o cinturão seria do Brasil, mas Chris Weidman se consagrou campeão invicto da categoria pesos-médios do UFC. O americano venceu por nocaute técnico a 1m16s do segundo round, quando em defesa ao golpe do Spider, o americano usou a canela e brasileiro sofreu fratura na perna. Anderson caiu no chão gritando de dor, em seguida saiu do octógono de maca. A UFC 168, que aconteceu neste sábado (28) em Las Vegas, deixou mais uma vez o cinturão no Estados Unidos. Porém a maneira que acabou a luta, nem mesmo Weidman conseguiu comemorar a vitória. “Primeiro de tudo, gostaria de dizer que não importava o que acontecesse hoje, ele ainda é o melhor de todos os tempos. Ele merece muito que Deus o abençoe. Eu esperava que ele viesse chutar forte, e eles machucam muito mesmo. Não gostaria que ele se machucasse dessa maneira, mas isso é parte do esporte. A defesa desse chute é uma das coisas que eu vinha trabalhando no meu treino, mas é claro que não era o meu objetivo quebrar a sua perna. Agora quero relaxar um pouco, mas é claro que a luta contra Belfort será um grande combate” disse Weidman após a luta, enquanto Anderson Silva deixava o octógono para ir direto para o hospital. A superioridade do americano era visível. Na primeira etapa o Spider não conseguia aplicar um golpe, enquanto isso o americano conseguiu levar duas vezes o brasileiro para o chão, aplicando uma sequencia de socos no rosto de Anderson. Antes de ir para o segundo round, o Spider ainda recebeu duas cotovelas fortes. Na última etapa, que marcou o fim da luta, Weidman se manteve na defensiva e Anderson tentava aplicar vários chutes, até que um deles acertou a canela do americano e fraturou a perna do Spider. as imagens do fim da luta foram chocantes, deixando todos preocupados com Anderson.
Com confronto já definido, o campeão dos médios enfrenta mais um brasileiro. Victor Belford vai em busca do cinturão e enfrenta o americano no próximo duelo da categoria. Segundo o brasileiro, ele é invisível, devido ao trabalho psicológico que vem fazendo, além do foco nos treinamentos. “A gente vai atrás de cinturão. Isso não é arrogância, tenho apenas confiança. São 18 anos fazendo esse trabalho. Fico muito feliz de fazer isso”, revelou o brasileiro em entrevista ao Combate.