Estresse é um dos maiores desafios da vida moderna, que acomete a
quase todos e não está mais restrito aos centros urbanos. A vida corrida
e as preocupações do dia a dia repercutem diretamente na nossa saúde e a
não ser que aprendamos como controlá-lo teremos elevados os nossos
riscos de desenvolver uma série de doenças, incluindo câncer, doenças
autoimunes, doenças cardiovasculares, problemas digestivos, alergias e o
próprio envelhecimento.
Foi o endocrinologista Hans Selve, em sua obra “The stress of life”,
em 1956, quem primeiro usou o termo estresse, buscando indenficar a
série de reações envolvidas em nosso ogranismo, assim como as como as
suas respectivas soluções adaptivas à mudança.
Fisiologicamente falando o estresse faz parte do nosso processo
evolutivo. Despertado por um agente externo capaz de desenvolver
respostas de luta ou fuga, no inglês chamado de “fight or flight”, o
estresse, como deveria existir, representaria uma resposta benéfica pela
sobrevivência e aprendizado.
Infelizmente os efeitos do estresse ocasionado por essas situações de
perigo ou ameaça não geram apenas benefícios. Quando o agente estressor
passa a fazer parte constante de nossas vidas é que os efeitos
negativos passam a surgir, gerando o que chamaríamos de estresse
crônico.
Vale ressaltar que os sintomas de estresse podem diferir de pessoa a
pessoa, incluindo sua percepção de intensidade e duração. Estudos feitos
pelo Instituto HeartMarth, na Califórnia, pelo pesquisador Rollin
McCraty, mostraram que o coração é um órgão que é capaz de reconhecer e
responder à estímulos de ameaça, o que indica que todos nós teremos os
nossos próprios gatilhos, e que não podem ser atruibos apenas “à nossa
cabeça”.
Partindo do princípio que a vida moderna nunca estará insenta de
fatores estressantes nosso grande objetivo seria reconhecer as situações
que demandariam mudanças, reduzindo desta forma o nosso nível de
estresse.
O grande segredo para nós realmente estarmos determinados a essas
mudanças é o autoconhecimento, de modo a facilitar a busca por formas de
equilibrar o nosso corpo para que, mesmo nas situações de existência de
agentes estressantes, possamos ter respostas mais adequadas.
Vivendo na era da informação, bombardeados a todo o instante por
notícias e cobrados por respostas, técnicas de meditação como a Yoga, o
Tai Chi Chuan, o relaxamento promovido por determinadas técnicas de
massagem, a acupuntura, momentos de oração, ou quaisquer atividades onde
possamos, durante nosso dia, vão trazer benefícios, nos libertando do
círculo vicioso do estresse.
Refrigerantes alteram
metabolismo muscular em apenas um mês
Em
recente pesquisa feita pela Universidade de Bangor, Inglaterra, o
pesquisador Hans-Peter Kubis observou que o consumo de refrigerantes
pode alterar o metabolismo de nosso organismo fazendo com que os
músculos passem a consumir mais açúcar do que gordura, deixando então de
queimar as gorduras. Kubis explica que esta modificação ocorre ao nível
de nossos genes, ou seja, as bebidas açucaradas conseguem induir
modificações que ficam então registradas em nosso código genético e,
portanto, podem ser passadas a gerações futuras. O mais alarmante é que,
de acordo com o pesquisador, tais modificações podem ocorrer em apenas
um mês de consumo regular das bebidas. Vamos ficar de olho e valorizar
cada vez mais os bons hábitos de vida. United Press International 23
july 2012.
Pesquisa comprova a eficácia do “passe”, técnica de imposição das mãos!
Segundo registros históricos a técnica de imposição das mãos,
conhecida atualmente como “passe”, aparece em registro de civilizações
antigas como as egípcias, gregas e romanas, entre outras. A partir do
século dezoito o médico Fraz Anton Mesmer descreveu o fenômeno como
portador de uma força magnética que dava ao corpo propriedades
semelhantes a um imã, podendo então ser utilizado com finalidade de
cura. O pesquisador Ricardo Monezi, da Universidade Federal de São
Paulo, investigou tais efeitos em camundongos, excluindo assim a
probabilidade de autossugestão, considerada como efeito placebo. Monezi
pode observar que a aplicação do “passe” em camundongos pode melhorar o
potencial das células ligadas ao sistema imunológico. O pesquisador
conclui que o mais importante é termos a comprovação científica de que
podemos ser curados por energia, e tal conhecimento abre, sem sombra de
dúvidas, mais portas para que a medicina possa evoluir no tratamento de
doenças. Revista SER Espírita, Ed 19 - Junho 2012.