Ranking considera fatores como estabilidade, saúde, educação, infraestrutura, cultura e ambiente, mas exclui o custo de vida
A cidade australiana de Melbourne foi considerada a melhor do mundo
para se viver, pelo quinto ano seguido, de acordo com ranking divulgado
nesta terça-feira.
O Rio de Janeiro foi a cidade brasileira melhor
colocada entre as 140 pesquisadas, na 91ª posição, estável em relação
ao estudo do ano passado. São Paulo, que estava empatada com o Rio em
2014, caiu para a 95ª colocação.
O levantamento anual é realizado
pela consultoria Economist Intelligence Unit e considera fatores como
estabilidade, serviço de saúde, educação, infraestrutura, cultura e
ambiente, mas exclui o custo de vida.
As cinco melhores cidades
foram Melbourne; Viena, na Áustria, Vancouver e Toronto, no Canadá;
Adelaide, na Austrália; e Calgary, também no Canadá.
O estudo
considerou como piores as cidades de Damasco, na Síria; Daca, em
Bangladesh; Port Moresby, em Papua Nova Guiné; Lagos, na Nigéria; e
Trípoli, na Líbia.
O estudo aponta que "parece haver uma
correlação entre os tipos de cidades que ficam no topo do ranking. Elas
têm melhor pontuação por serem cidades de médio tamanho em países ricos
com uma densidade populacional relativamente baixa".
Sete entre as dez melhores cidades estão na Austrália e no Canadá.
Rio de Janeiro foi a cidade brasileira mais bem colocada
no ranking
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As cidades brasileiras ficaram atrás da argentina Buenos
Aires (62ª posição), da chilena Santiago (64ª) e da uruguaia Montevidéu
(68ª), mas à frente da Cidade do México (106ª).
Além de São Paulo,
outras cidades latino-americanas caíram no ranking. Segundo o estudo, a
piora se deve à instabilidade econômica nestes países, como inflação
alta, que tem gerado protestos, influenciando na avaliação de
estabilidade.
"Adicionalmente, muitas cidades na América Latina
sofrem de alta criminalidade, que também afetam a instabilidade", disse
Jon Copestake da Economist Intelligence Unit.
O levantamento
indica ainda que as grandes cidades "tendem a ser vítimas de seu próprio
sucesso", já que a infraestrutura destes centros pode ficar
sobrecarregada, além dos maiores níveis de criminalidade. Neste grupo,
diz o estudo, estão Nova York, Londres, Paris e Tóquio.
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